Morgado expõe conflitos entre o 'eu' e o 'mundo' em Sala Vazia

 

Morgado expõe conflitos entre o 'eu' e o 'mundo' em Sala Vazia

A maior parte da faixa se passa num ambiente chill hop noturno no qual o beat convive com guitarra e sintetizadores

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Crédito: Guilherme Vereder

Morgado, cantor/compositor e multi-instrumentista carioca com marcantes passagens por projetos musicais do Rio de Janeiro, estreia a fase solo pelo selo Toca Discos com Sala Vazia, a primeira amostra do EP Ego×Mundi. A música chegou às principais plataformas de streaming neste 1º de outubro.

Ouça aquihttps://links.altafonte.com/p5xo0dl.

Sala Vazia também estreia em videoclipehttps://youtu.be/STtH5Z8Shiw.

A nova etapa da carreira de Morgado carrega o trabalho com MPB, rock, rap, para citar algumas das vertentes que o músico já se envolveu, e adquiriu vivências. Um rico percurso, mas também com calos que o fortaleceram para chegar a este momento, que começa com Sala Vazia.

Em Sala Vazia, Morgado expõe transas ou conflitos entre “eu” e “mundo” numa canção pop singular. O canto sussurra um quase mantra de partida com intensidade sentimental entre rap e R&B. A força crescente é expressa em consoantes bem marcadas e na textura das entoações que se espalham. Um encontro de Dorival Caymmi e Radiohead denota pontualmente o que Morgado faz por aqui.

A maior parte da faixa se passa num ambiente chill hop noturno no qual o beat convive com guitarra e sintetizadores igualmente rarefeitos, mas expressivos. Elementos rítmicos afrobrasileiros difusos ao longo da faixa dão um tempero sutil. Um violão segue bem marcado mesmo nos arpejos até o momento em que se libera num fraseado hispânico que se estende com a voz até o encerramento.

Mas esse encerramento é só um falso final. Entra, em contínuo, uma espécie de epílogo que vira do avesso o sabor da faixa com uma nova atmosfera ao mesmo tempo onírica e solar. Uma alegria nostálgica em coro que faz lembrar uma cantiga ou uma vinheta do Milton Nascimento dos anos 1970. Esse ar concede à faixa um encerramento revigorante que desfaz, num leve fade out, o peso rasgante da sala vazia.

Morgado comenta sobre Sala Vazia:

"O sentimento de abandono, foi experienciado por todos nós em algum momento de nossas vidas. Dizer e cantar sobre o que me entristece me cura, me renova, me faz sentir vivo. Como dizia Nelson cavaquinho, tristeza só nas canções (talvez hipocrisia da minha parte)".

Morgado

O cantor e compositor traz em sua fase solo a experiência da banda que se chamava Joana de Barro, de Campo Grande (zona oeste do RJ) - um lugar de periferia que sofre o abandono do capital artístico e geograficamente fora dos grandes eixos de arte, e neste contexto Morgado foi resistência e voz combativa, mas também emotiva.

Foi integrante do 1kilo, uma gravadora de rap, por onde lançou sete músicas, como “A Proteção” (youtu.be/hoAYNen4lHM), com mais de 1 milhão de visualizações no Youtube e é de Morgado a composição de “Você vai entender” (youtu.be/1oYJzb4aPhQ), um hit nacional no esquema poesia acústica, cantada ao lado de diversos artistas (Pablo Martins, NaBrisa, Baviera) e já com 182,2 milhões de views no mesmo canal de vídeos.

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Ficha técnica de Sala Vazia

Uma canção original de Morgado (@morgadoemcasa).
Produzido por Thiago Santos Alves (@thiago_jahbass) em Blessed Estúdio (@blessed.estudio)

Um filme de Daniel Nobre (@daniel___nft) e Pri Conteiro (@pri.conteiro).

Músicos:
Guitarra e Violão: Jonas Mattoso (@jonas_mattoso)
Baixo: Thiago Santos Alves (@thiago_jahbass)
Bateria, Violão, Sintetizadores e Vozes: Morgado (@morgadoemcasa)

Arte da capa:

Roma Jo (@roma.romama)
Lucas Luz (@luzcasluz)

Mais fotos de divulgação (crédito Guilherme Vereder):

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Contato para a imprensa

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